Nem sempre o
silêncio cala.
Muitas vezes
ele fala.
O silêncio
grita e geme a dor que dói na alma.
O silêncio
expressa-se até mesmo num olhar ou gesto.
É expresso
num ato entre corpos.
O silêncio é
leve e agrada,
mas também
sabe ser como faca afiada.
O silêncio corrói
as entranhas.
É uma dor tamanha.
O silêncio
consente para o bem e também para o mal.
O silêncio é
espaço vazio e não move moinhos.
O silêncio
espera,
retrocede,
desfalece...
O silêncio às
vezes maltrata a alma,
mas também
alegra e desfila em rios e velas da vida.
O silêncio
está na vida e sua aquarela desmedida,
nas cores
que pintam a vida.
O silêncio
cala o silêncio.
Ele abafa nossos
sentimentos mais reprimidos e insanos.
O silêncio
desfaz muitos planos,
mobiliza,
acalma e tranquiliza.
O silêncio
tem duas vertentes:
Dois lados
incoerentes.
É paz e
também guerra.
É calado e silencia
o tempo.
Emudece e
aquieta o tempo...
Silêncio!
Ana Cristina 13/01/2013
Perfeito!!!
ResponderExcluirTema bastante curioso e instigante...
O silêncio fala por si só.
Ainda assim, com todos os contras, prefiro o silêncio.
Beijos
Andréa Costa