O vazio
vazio
oco
sem fundo
Transparente
descrente
um poço sem rumo
Sem razão assumo
O abrir mão do mundo
errante sem prumo.
Sem rio
por um fio
navego
perdido
no achado escondido das descobertas cobertas
Sem saber cadê EU?
Me cobri de VOCÊ...
Nem sou TU
nem sei ser EU
não sou NÓS
nem VOCÊS
tudo agora é clichê
Longetude
finitude
atitude sem virtude
Inquieta
aquieta
no silêncio
sem reservas
a espreita da espera
Silencie o silêncio gritante
e escute o lamento inquietante
cortante
vazante
Nesse voo sem rumo
insulto negro e noturno
chão aberto sem chão
Torturado pelo NÃO
Me perdi na ilusão dos sonhos sem sonhos
sonhando a "sonhura" do SIM
Que sem força e enlouquecido
Aprendeu a dizer-te NÃO!!!
Ana Cristina, 22/07/2013
oco
sem fundo
Transparente
descrente
um poço sem rumo
Sem razão assumo
O abrir mão do mundo
errante sem prumo.
Sem rio
por um fio
navego
perdido
no achado escondido das descobertas cobertas
Sem saber cadê EU?
Me cobri de VOCÊ...
Nem sou TU
nem sei ser EU
não sou NÓS
nem VOCÊS
tudo agora é clichê
Longetude
finitude
atitude sem virtude
Inquieta
aquieta
no silêncio
sem reservas
a espreita da espera
Silencie o silêncio gritante
e escute o lamento inquietante
cortante
vazante
Nesse voo sem rumo
insulto negro e noturno
chão aberto sem chão
Torturado pelo NÃO
Me perdi na ilusão dos sonhos sem sonhos
sonhando a "sonhura" do SIM
Que sem força e enlouquecido
Aprendeu a dizer-te NÃO!!!
Ana Cristina, 22/07/2013