do pesar do meu pensar.
Como é duro o caminhar
quando já não se sabe o que esperar da espera.
Insano viver
quando não se sabe porque.
Sem rumo,
sem prumo é o barco que navega sem vela.
Infinda espera,
chama que não queima,
não arde e não incendeia
a alma,
que anseia
pela vida que corre por entre os dedos.
Candelabro sem velas,
céu sem estrelas,
Horizonte sem lua
seria a vida sem o fôlego que a alimenta
e que traz à vida
o encanto muitas vezes profano
do viver meu viver.
Ana Cristina, 04/09/2012.