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domingo, 29 de janeiro de 2012

FUGAZ


Me  maltratas na madrugada
onde o silêncio é meu tormento.
O que cala é o que tanto me fala.
O que não quero ouvir é o que mais escuto.
Teus ais me tiram a paz.

A que vens?
Pra onde vais?
Incertezas
tenho todas.
São perguntas
sem respostas.

Fantasias e sonhos
sem reais.
Construções
Irreais.
Banais.
Nada eficaz!
Nada!

O que me maltrata retrocede sempre no tempo
que insiste em lembrar
o que sempre repito:
Quero esquecer!
Pode te parecer confuso
mas nesse instante
nada faz tanto sentido...
Onde é irreal o que me amedronta
onde é tão real essa falta de paz
Fugaz!






Ana Cristina, 29/01/2012