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quarta-feira, 11 de maio de 2011

A MATEMÁTICA DO AMOR


E quem disse que o amor
precisa ser exato
como o resultado de uma soma perfeita?

E quem disse que o amor conhece a razão,
baseado em certezas tolas
criadas por nós mesmos
para justificar nossos medos?

Como se o amor precisasse de certezas para existir.
Como se o amor precisasse
de algo no sentido oposto
para poder atrair-se
ou ter 100% de afinidades
para que pudesse existir

O amor desconhece a matemática e a lógica.
Firma-se no conhecimento
do que apenas se sente,
se vê,
se prova,
se deseja.

Calcular o amor é imprevisível,
assim como prever os seus resultados.
Quem teme arriscar
não pode amar!
Pois o amor exige riscos
 e muitas vezes exposições.

Amar muitas vezes pode ser
até mesmo insano.
O amor é para somar
todas as alegrias e conquistas.
O amor é para dividir
 todas as tristezas e angústias.
O amor é para multiplicar
mais amor.

Desconhecendo a subtração,
a menos que esta sirva para amenizar
as cargas pesadas de um dos envolvidos no amar...
O amor sempre acrescenta
ao nosso dia a dia.
É a matemática da vida,
do saber amar,
que de tanto amor,
só sabe multiplicar
“Amor”

Ana Cristina, 25/02/2011