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sexta-feira, 16 de maio de 2014

ReSSENTE...

Como medir a desmedida?
Como dosar o sentir, que sem medida escoa dentro de mim?
Como não amar?
Como não sonhar?
Como não querer o amor?
Flor que desabrocha...
Não avisa o dia do seu florescer...
Acontece!
Luar na imensidão do céu a brilhar...
Ondas de um oceano de sentidos
Que mesmo sem sentido, sente...
Faz todo sentido
ReSSente e sente
Flores e pétalas
Pólen e néctar
Mel que adoceia a boca
Incendeia o coração
Queima
Brasa ardente da loucura sem rasura
Me deixas sem jeito
Inocente coração
Acreditou na paixão...
E rendido agora está...
Tornou-se refém
do louco amor
da loucura que é amar...
Me faça sonhar
Quero acreditar
Na esperança que mesmo muda
No silêncio insiste em te amar...

Ana Cristina, 16/05/2014