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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

FELICIDADE ALGOZ

Ardilosos segredos secretos
discretos, incertos
espertos!

Revelados se revelam
trelam, entregam
esperam!

Insegurança insegura
insulta, assegura
tortura!

Angustia e medo
desespero, enterro
desprezo!

Silenciar o silencio
é gritar e reverberar
o grito guardado consigo!

Sonhos sonhados
acordados e dormindo
nem sempre o bom dura tão infinito...

Punição e castigo
consequência de erros ou acertos?
desapego!

Felicidade é crucial
imparcial, banal
utopia recorrente...

Acreditar desacreditando
não fazer planos ou ter sonhos
é tentar proteger-se do engano!

Comando no descomando
não sorrio e não reclamo
não vivo de sonhos,
mas, me recuso aos mesmos enganos.

Vivendo e sentindo
persisto mentindo
pra mim e pra nós...
que dela já não preciso,
que pra ela já não existo,
Felicidade algoz!

Ana Cristina, 24/10/2013