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segunda-feira, 9 de abril de 2012

REPUGNÂNCIA DE UM INODORO HÁLITO


Tua inconstância constante,
suave veneno.
Teu brilho opaco,
ingrato,
eterno vazio.

Teu cheiro fede,
ferve,
perfeito excremento, 
tormento!

Tua alma sem alma,
padece na calma,
que emana teu ser.

Tua língua maldita,
ácida, ferina,
machuca meu ser.

Seu fulgor inocente,
sacana, demente,
insultas apenas,
o teu próprio ser.

Padeces,
na doce amargura do teu ser.



Ana Cristina, 10/04/2012

10 comentários:

  1. Lembra muito a poesia concreta do Ferreira Gullar. Perfeito! Parece um poema palpável, mastigável, cheio de real sentimento. Parabéns. Te amo minha eterna poetisa.

    teu.

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  2. De onde vem tamanha inspiração?
    Bom. Muito bom. Meeeesmo! =]

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    1. Háá das emoções que emanam do meu coração! rsrs Obrigada pela visita, é uma honra! Bjãoo

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  3. uau, que picante....ou seria um toque sutil.rssss

    bjssss

    Carol

    http://thenailsmagazine.blogspot.com

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    1. Hááá Carol valeu o comentário, fico feliz por sua visita! Volte sempre, bjãooo vou visitar o seu tb =D

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  4. Hááá, vem das emoções que são efervescentes nessa alma passional! rs! Obrigada pela visita e o comentário! Seja sempre benvindo! Bjoooo

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  5. Excelente poema! Poema real, que se sente - eu senti.

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  6. Ow André, obrigada! Fico honrada com sua visita e comentário! Bjãooo

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  7. Bem ofensivo a primeira leitura, forte. Achei um poema com fortes características naturalista.

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  8. Oi Nubia querida, obrigada por cada visita e comentário! Realmente esse poema é assim, forte, ofensivo! =D Bjãooo

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