Tua inconstância constante,
suave veneno.
Teu brilho opaco,
ingrato,
eterno vazio.
Teu cheiro fede,
ferve,
perfeito excremento,
tormento!
Tua alma sem alma,
padece na calma,
que emana teu ser.
Tua língua maldita,
ácida, ferina,
machuca meu ser.
Seu fulgor inocente,
sacana, demente,
insultas apenas,
o teu próprio ser.
Padeces,
na doce amargura do teu ser.
Ana Cristina, 10/04/2012
Lembra muito a poesia concreta do Ferreira Gullar. Perfeito! Parece um poema palpável, mastigável, cheio de real sentimento. Parabéns. Te amo minha eterna poetisa.
ResponderExcluirteu.
De onde vem tamanha inspiração?
ResponderExcluirBom. Muito bom. Meeeesmo! =]
Háá das emoções que emanam do meu coração! rsrs Obrigada pela visita, é uma honra! Bjãoo
Excluiruau, que picante....ou seria um toque sutil.rssss
ResponderExcluirbjssss
Carol
http://thenailsmagazine.blogspot.com
Hááá Carol valeu o comentário, fico feliz por sua visita! Volte sempre, bjãooo vou visitar o seu tb =D
ExcluirHááá, vem das emoções que são efervescentes nessa alma passional! rs! Obrigada pela visita e o comentário! Seja sempre benvindo! Bjoooo
ResponderExcluirExcelente poema! Poema real, que se sente - eu senti.
ResponderExcluirOw André, obrigada! Fico honrada com sua visita e comentário! Bjãooo
ResponderExcluirBem ofensivo a primeira leitura, forte. Achei um poema com fortes características naturalista.
ResponderExcluirOi Nubia querida, obrigada por cada visita e comentário! Realmente esse poema é assim, forte, ofensivo! =D Bjãooo
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