Perdida num
infinito de mim,
em meio a
caminhos que não encontro.
Inúmeros
desencontros.
Infinitos
sentidos sem sentido.
Caindo como
uma folha levada pelo vento,
tento,
mesmo
temendo o desencontro que enfrento.
Tonta e
insípida.
Vazia e sem
vida vivo... Preciso!
Caminhos de
sol cujo brilho foi ofuscado.
Cinzento e sombreado.
Vagando pelo
mundo,
cavalgo
leões que tentam me devorar diariamente.
Sem luz,
dormente,
já não sinto
mais nada.
Nem a dor,
nem a alegria, nem o desespero, nem o medo.
Temo meu
próximo piscar de olhos.
Pensativa e
ressentida da vida,
vivo e sigo.
Conheço caminhos
que desconheço,
mesmo quando
não quero conhecer.
Submersa em
águas profundas e frias,
degelo da
vida, finita, finda...
Sou capa da
matéria infeliz que degela.
Não sei pra
onde ir...
Espero
sinceramente descobrir
o que um dia
me fará realmente feliz.
Sorrir sem
medo.
Dançar ao
vento.
Ser liberta
do longo inverno
e na
primavera florescer.
Ana Cristina, 29/04/2013
Lindo!
ResponderExcluirObrigada!!!
ResponderExcluirNádia
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