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terça-feira, 4 de setembro de 2012

SEM...


Profundo é o respirar
do pesar do meu pensar.
Como é duro o caminhar
quando já não se sabe o que esperar da espera.

Insano viver
quando não se sabe porque.
Sem rumo,
sem prumo é o barco que navega sem vela.

Infinda espera,
chama que não queima,
não arde e não incendeia
a alma,
que anseia
pela vida que corre por entre os dedos.

Candelabro sem velas,
céu sem estrelas,
Horizonte sem lua
seria a vida sem o fôlego que a alimenta
e que traz à vida
o encanto muitas vezes profano
do viver meu viver.

Ana Cristina, 04/09/2012.

2 comentários:

  1. Ana, você como ninguém consegue descrever... o que o coração grita mas a mente tenta abafar!

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  2. Bela Ana Cristina:

    É difícil caminhar, isso é lei da vida. Mas nossa escritura ajuda-nos a encontrar esse caminho que aveces é uma interminável espera. O tempo é como um barco, temos um faro que nos cuida e quando chegue a luz centelleante dar-te-ás conta.

    Um saúdo e um abraço desde Chile.

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