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sábado, 21 de julho de 2012

ANÔNIMO



Moribundo
oriundo do nada
no mundo
poço fundo
rio raso
sem ter onde me agarrar.

Estrada sem rumo
"desestrelado" é o céu que me cobre!
Descobre em mim a vergonha
cegonha de um eco vazio.

Sem visão
meus pés não tocam o chão
o descaso e a indiferença
são meus amigos
Ingratos!

O desprezo e a irrelevância
me conhecem bem.

Invisível
imperceptível
sem nome
sem riso
assim me vês!

Não broto nem floresço...
Me esqueço de ser...

Até o pranto em mim secou!
Já não sei quem sou...
Meu nome?
esqueci!

Ana Cristina, 21/07/2012

6 comentários:

  1. Poema de classe. Lindo, direto, poético. Existem poemas sem poesia. Este, além de poético, é estético, profundo, lindo.

    Parabéns, minha poetisa maravilhosa e talentosa.

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  2. Seu Nome está gravado nas maos de Deus! Bjs. TJLY!!

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  3. Cada vez que venho, como quem não quer nada, me debruçar sobre suas palavras, volto a mim todo marcado, cheio de estilhaços que não consigo eliminar, que a mim se fundem... Realmente marcante!
    Andas atingindo a sua máxima poética, querida amiga poetisa! Gosto demais disso.

    Grande abraço.

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  4. Olá querida!!

    Estou te visitando e já te seguindo, pois amei seu cantinho.
    Está maravilhoso. Parabéns.
    Ficarei muito feliz com sua presença no www.profetizandotudoposso.blogspot.com.br
    Fica com Deus e que bençãos seja derramadas em sua vida hoje e sempre.
    Feliz semana!
    abraços

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  5. Boa noite!!!

    Gratíssima pela sua visita no profetizandotudoposso.

    Parabéns pelos textos inteligente. Gostei muito.

    Desejo chuuuuvas de bençãos em sua vida, mas se for pouco então eu desejo um toró.
    abraços

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