A noite
infindo açoite
corrói-me
nas entranhas.
Solidão
tamanha,
estranha,
me enganas
sob o peso
que me lanças!
Murmúrios,
gemidos e xingos,
porque
enganar ao coração que amas?
Infâmia,
tamanha,
suplício,
desperdício.
Como posso enxergar
se a minha visão
ofuscas?
Como
prosseguir
se encontro-me
preso a ti?
Procuro
respostas
e o silêncio
me grita
o que não
quero admitir.
Já não sei
quem és para mim.
Também sei
que não sou mais o mesmo em ti.
Mutação,
frustração!
Enfadonho discurso
à meia noite.
“Foi-ce!”
Devia voltar
a dormir,
apagar e
esquecer tudo aquilo
que me fez
sofrer.
Quero um
sono tranquilo,
um eterno
amigo.
Alimento
neste
a esperança
de que amanhã,
ao despertar,
tudo novo
poderá
recomeçar!
Ana Cristina, 07/03/2012
Não é uma "poesia' é um grito! Um pedido de socorro que vc escreveu exatamente para mim, pois as suas palavras expressam meu estado de angústia atual. Parabéns por colocar em palavras sentimentos tão arrebatadores!
ResponderExcluirOw Célia, vou repetir o que já sabes, pois já lhe disse. Não há nada melhor do que saber que quem nos ler se identifica com nossa escrita. Muitas vezes pensamos que o que escrevemos só tem sentido na nossa cabeça mesmo. Daí quando alguém se identifica, é um presente. É gratificante! Obrigada! Seja sempre benvinda! Bjãoo
ResponderExcluirSensibilidade extrema! "Devorei teu blog"!
ResponderExcluirTu escreves com a alma!
Beijão
Ow Jaqueline que delícia de comentário! Obrigada querida, fiquei muito feliz! Muito mesmo! Seja sempre benvinda! Bjãooo
ResponderExcluir