Cinza são os dias
empobrecidos de alegria
descrentes da poesia.
Fria se torna a noite
ao me debater na cama sozinha
como o substrato sem a enzima.
Enganador é o teu sorriso
doce como um vinho
venenoso a escoar intrigas.
Teu olhar me devora como um leão faminto
que saboreia sem pena
o esmagar dos ossos da vítima indefesa.
Falsas são tuas promessas
tanto quanto a ingênua ideia
de que a felicidade pode ser eterna.
A solidão dança comigo
no baile dos desvalidos
pensamentos nus e sofridos.
Cálice de barro, rachado e raso
pobre da harmonia que enfeita com cores a vida
caminhada sem destino, inoportuno abrigo.
Descompasso meus passos
sem arrimo sobrevivo
a espera sem espera
da solidão sozinha
na vida sem vida.
Minha!
Ana Cristina, 26/07/2013.

descrentes da poesia.
Fria se torna a noite
ao me debater na cama sozinha
como o substrato sem a enzima.
Enganador é o teu sorriso
doce como um vinho
venenoso a escoar intrigas.
Teu olhar me devora como um leão faminto
que saboreia sem pena
o esmagar dos ossos da vítima indefesa.
Falsas são tuas promessas
tanto quanto a ingênua ideia
de que a felicidade pode ser eterna.
A solidão dança comigo
no baile dos desvalidos
pensamentos nus e sofridos.
Cálice de barro, rachado e raso
pobre da harmonia que enfeita com cores a vida
caminhada sem destino, inoportuno abrigo.
Descompasso meus passos
sem arrimo sobrevivo
a espera sem espera
da solidão sozinha
na vida sem vida.
Minha!
Ana Cristina, 26/07/2013.